domingo, 27 de maio de 2012

Aprender e dividir! - Coluna re-Ver por Isolda Risso



Aprender e dividir!

Estagiários e educandos deste grande liceu chamado terra e independente do nosso nível de escolaridade na escala da evolução, todos somos aprendizes e poucos podem ser chamados de mestres.
Se conseguirmos tirar férias do orgulho, da prepotência que nos ronda e nos desprender do personalismo e da  arrogância que vez e outra procuram se abrigar a sombra da nossa alma, estaremos mais próximos da verdadeira elegância.
Ao despir-nos dessas fantasias que nos coloca a semelhança de Pierrôs e Colombinas, dançando um carnaval fora de época, o sentimento de superioridade que alguns sentem, evapora-se ao deparar-se com situações em que os títulos, os $, os mantos, cetros, coroas, a ciência, a tecnologia nem a intelectualidade, nada podem fazer.
São inquestionáveis os benefícios e a importância que o estudo acadêmico oferece, todavia a academia não nos ensina o maior conhecimento que um homem pode ter, “a vivencia do amor”.
O homem através de seus feitos, que compõe o macro e o micro cosmo já comprovou toda a sua capacidade intelectual, contudo mantém-se ignorante retardando aquela que deverá ser sua maior obra: a construção de si mesmo, perante a égide da moral, da ética, do auto e alo-perdão, da aceitação da sua humanidade e trabalhar para germinar em si o amor universal.
O homem elegante entende que é um aprendiz diante da grandiosidade do Cosmo, e elegantemente divide suas experiências, seu conhecimento seja ele parco ou luzente, busca aprender a desprender-se do orgulho, do egoísmo, da avareza, da inveja, mas entende que embora esses sentimentos sejam menos nobres, é absolutamente natural que ainda façam parte de si, o que não significa que irá acomodar-se e mantê-los como estão, muito menos rechaçá-los, pois não será maltratando-os ou negando sua existência que desaparecerão, e sim acolhendo-os e educando-os amorosamente com muita elegância.
Somos elegantes quando abrimos espaço para aprender com o outro, jamais se posicionando como donos da razão, “impondo nossa verdade” e desvalorizando a verdade do outro.
Um abraço!
Isolda

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