domingo, 20 de maio de 2012

Somos elegantes quando passamos longe de comentários vulgares - Coluna re-Ver por Isolda Risso



Somos elegantes quando passamos longe de comentários vulgares.
Vulgar: referente a vulgo, termo originário do latim vulgus, que expressa tudo que é reles, ordinário. Palavras que falam por si só e nos remete a algo que não condiz com o que entendemos como elegância.
Se levarmos em conta a condição espiritual que os habitantes deste planeta  se encontram, não haveremos de estranhar o prazer que alguns sentem ao ouvir ou verbalizar situações dessa tipologia.
 Utópico afirmar estarmos imune a este infeliz hábito, é muito provável que já tenhamos dado alguns escorregões por essa via, se não chegamos a concretizar verbalmente ao menos já povoou nossa mente.
Quando elegemos estas posturas é comum experiênciar em um primeiro momento a sensação de prazer, para logo a seguir sermos assenhoreados por pensamentos, sentimentos, emoções ou até mesmo envolvidos em ocorrências menos felizes.
É natural e esperado que assim seja, afinal nossos pensamentos e ações são semelhantes as ondas do mar, vão até a praia e quando retornam para sua origem o grande oceano, sua força vem redobrada. Seguindo esta linha de retorno, podemos mencionar que ao cultivarmos hábitos dessa natureza estamos formando em torno de nós energias da própria espécie, e ao serem lançadas no universo através do pensamento e atitudes, estamos atraindo aqueles que se assemelham.
Podemos também fazer um link com sementes, ora veja, se plantamos flores com certeza seremos agraciados por um belo jardim, contudo se semearmos cactos embora seja uma planta de beleza exótica com certeza ao manusea-los o índice de risco para que nos espetemos são grandes, afinal os espinhos fazem parte de sua estrutura, não tem como ignorar muito menos modificar. Da família das Cactáceas, os cactos é uma espécie de planta que se adaptou a regiões secas e áridas, pois se assim não fosse não sobreviveriam.
Com as pessoas adeptas ao veneninho não e muito diferente, afinal sua vida deve ser uma aridez só, caso contrário não perderiam seu precioso tempo com a vida alheia.
Acredito que se não repensarmos e com regime de urgência, a respeito de nossas escolhas que invariavelmente resulta em uma modalidade de comportamento, estaremos nos autodestruindo, atraindo para si miasmas de toda ordem. Sejamos complacentes conosco e nos afastemos o quanto possível de comentários deselegantes.
Afinal é melhor ser reconhecido como pessoa discreta ou pertencente ao reino das cobras?
Um abraço !
Isolda

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