quarta-feira, 4 de julho de 2012

A SUSTENTABILIDADE E A TEORIA DA RELATIVIDADE Por Edilberto Magalhães


Edilberto Magalhães - divulgação
 A sustentabilidade é um dos temas mais discutidos atualmente. Na semana retrasada, com a realização do evento Rio + 20, lideres do mundo inteiro se reuniram no Brasil para buscarem soluções concretas a médio e longo prazo para a preservação do meio ambiente. O resultado foi um texto que, segundo ambientalistas, não trará resultados positivos.       
            Bom, sustentabilidade é um princípio segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Para uma empresa, cidade e/ou país ser considerado sustentável, precisa ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceitável.
            Conversando com um amigo acerca do tema, ele se mostrou convicto de que o aquecimento global é uma realidade e que o fim a espécie humana é inevitável. O seu discurso cético baseou-se, entre outros fatores, na “teoria” de que o aquecimento global esta derretendo o gelo da Antártida.  
Não que eu discorde totalmente da visão dele, mas acredito que ainda não temos informações suficientes para afirmar esse fato com tal convicção. No contexto defendido por esse meu amigo, primeiramente é importante se compreender que o aquecimento global não é uma teoria, é uma hipótese. Sendo assim, não carece de prova científica. Continuar a defende de forma cética uma hipótese que já existe há mais de 3 mil anos sem nenhuma prova científica, é no mínimo complexo.
Outro fator muito defendido em seu discurso foi o “fato” do nível do mar estar subindo ano a ano, que as calotas polares estão derretendo, etc. Com relação a isso, o nível do mar tem pequenas variações sim, mas não é nada tão relevante como se fala. Por exemplo, só o fenômeno El Niño varia o mar em 50 cm. Quando se leva em conta os piores cenários do Painel Intergovernamental de Mudança Climática da ONU – IPCC observa-se que a previsão é que haja uma variação no nível do mar de cerca de 50 cm em 100 anos.
Quando os argumentos foram para a camada de ozônio, recorri ao Professor de Climatologia da USP, Augusto Felício. Segundo Felício: “A camada de ozônio é uma coisa que não existe. A história da camada de ozônio é conhecida nos cientistas sérios, não esses que estão aí vendidos ‘chapa branca’ (como a gente chama), que trabalham para governo, empresas, etc. Cientistas sérios. O próprio pai da coisa é o Dobso, que no ano geofísico internacional se propôs a ir para a Antártida justamente para saber qual era a variação do ozônio na calota polar. Ele já sabia que o ozônio desaparecia completamente na Antártida. E aí de lá pra cá os caras desaparecem com essas informações e falam que é o seu desodorante que destrói a camada de ozônio. Aí quando você vai ver o que acontece, é a quebra das patentes dos CFC’s: os gases refrigerantes. Então em 1987 começa a terminar as patentes, elas começam a se tornar públicas, e assim você não precisa mais pagar royalties pra elas. Então as indústrias que detêm essas patentes lançam um substituto chamado HCFC, que é um organofloroclorado como qualquer outro. O CFC passa a custar $ 1,38 o kg e o HCFC passa pra $ 38,00 o kg. Mas a grande vantagem é que ele não funciona em nenhuma das geladeiras anteriores, ar condicionado e tudo mais, então é extremamente sustentável. Você tem que jogar tudo fora e comprar tudo novo! Hoje as patentes vencem em 25 anos, então o discurso agora é que os HCFC’s, milagrosamente se descobriram que ele também faz mal para a camada de ozônio e aquecimento global. Mas o melhor é o preço do substituto, que as empresas agora falaram que vão garantir que não vai dar mais problemas (anham, né), $ 128,00 o Kg, e também não vão funcionar nos outros equipamentos. Mas não é só trocar o “gásinho” do refrigerante, parques industriais inteiros têm que ser trocados, porque existe o sistema de refrigeração central, caldeiras e tudo mais. Se vocês perceberem agora, os produtos estão passando a butano de novo. Os CFC’s quando eles vieram, no final dos anos 40, 50, eles vieram justamente para resolver o problema de explosões em fábricas, porque é um gás totalmente inerte, não tem nenhum problema com ele. Então, hoje nós estamos voltando para traz, para o começo do século XX de novo, por uma mentira que é que esse “gásinho” destrói a camada de ozônio”.
Depois desses argumentos acredito que pelo menos uma pulga atrás da orelha surgiu. Ou quem sabe duas, né!
Bom, nesse contexto, acredito que a questão principal não seja concordar ou discordar do aquecimento global, camada de ozônio, etc., mas sim buscar dados científicos que, de fato, comprove qualquer um dos lados. Só não podemos nos esquecer de que já foi dito que o aquecimento global virou o bode-expiatório para todos os males da humanidade, e sinceramente, acredito que ele se estrutura muito mais em fatores políticos e econômicos do que ambientais. Pesquise um pouco mais sobre o assunto, conheça as teorias e as hipóteses existentes, busque saber quem são, por exemplo, James Ephraim Lovelock e Reinaldo Azevedo. Talvez você se surpreenda! Pesquise, afinal é o seu futuro, dos seus familiares e de todo o planeta que está em jogo. Você prefere ser apenas um mero espectador ou um agente ativo, alguém que fará a diferença.
Mas enfim, caro leitor, você concorda com o que foi apresentado nesse artigo? discorda? e vai fazer o quê?!
Ah, a teoria da relatividade? Observe-a nas entrelinhas. 

Edilberto Magalhães: turismólogo, produtor cultural e blogueiro – edilbertomagalhaes@gmail.com

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