segunda-feira, 19 de agosto de 2013

HOJE É DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA!

Não podia deixar passar essa data tão especial, pois a fotografia me encanta quando me convida a entrar em um outro universo e consegue me fazer sentir os cheiros e os gostos desse mundo, quando ela me leva a ouvir uma música, ver uma dança e dançar junto. A Fotografia me encanta,  é a minha sedução de vida e a forma do compartilhar o sentir! 


FOTOGRAFIA É POESIA


É captar, esquadrinhar o instante,
Em atento olhar de luminosidade
É momento certo na geometria flagrante
No enquadramento em simetria e acuidade.

A poesia se fazendo presente
Na imagem em clara obviedade.
É o eternizar do momento, em consistente
É presença da ausência, em lembrança e realidade

É tornar em real evidencia...
A intimidade ilusória de um observar
Na luminosa criação técnica e seu consagrar

É percepção sensível do real, em imagem
Em essência da visão poética, incontida
Na fotografia, o endosso do cotidiano da vida.

Lufague
Veja as 13 fotografias famosas do mundo!


Afghan Girl (1984), por Steve McCurry: 
Com certeza você já viu esta imagem. Feita pelo fotógrafo Steve McCurry, da National Geographic, Gula era uma das estudantes de uma escola informal em um campo de refugiados; como o costume local é esconder o rosto, imagens assim de moças afegãs são absolutamente difícil de serem feitas, ainda mais por um fotógrafo vindo de fora. Na época, Sharbat Gula tinha 12 anos de idade; tornou-se capa da revista National Geographic no ano seguinte, e sua identidade foi descoberta depois, em 1992. 

Omayra Sánchez (1985), por Frank Fournier: 
Omayra Sánchez foi uma das 25 mil vítimas do vulcão Nevado del Ruiz na Colômbia, que entrou em erupção no dia 14 de novembro de 1985. Omayra tinha 13 anos de idade na época e ficou presa em destroços de concreto e água por 3 dias. A imagem foi feita logo antes dela morrer, e o trabalho do fotógrafo de registrar causou uma controvérsia no mundo por causa do aparente descaso do governo Colombiano.

Portrait of Winston Churchill (1941), por Yousuf Karsh:
Esta foto foi tirada por Yousuf Karsh, um fotógrafo canadense, quando Winston Churchill chegou a Ottawa. O retrato de Churchill trouxe a Karsh trouxe fama internacional, pois alega-se ser a mais reproduzida retrato fotográfico na história. Ela também apareceu na capa da revista Life.

The Plight of Kosono refugees (1999), por Carol Guzy:

A foto mostra como um refugiado do Kosovo chamado Agim Shala, de 2 anos de idade, passa por uma cerca de arame farpado nas mãos dos avós em um acampamento dirigido por Emirados Árabes Unidos em Kukes, Albânia. Os membros da família Shala foram reunidos depois de fugir do conflito em Kosovo.

Segregate Water Fountains (1950), por Elliott Erwitt:

Fotografia que registra com clareza como era a segregação racial na Carolina do Nortens in North Carolina taken by Elliott Erwitt, à esquerda o bebedouro para brancos, à direita para os chamados “colored”.

Burning Monk - The Self Immolation (1963), por Malcom Browne:

Em 11 de junho de 1963, Thich Quang Duc, um monge budista do Vietnam, queimou-se até a morte em um cruzamento movimentado no centro de Saigon para chamar a atenção para as políticas repressivas do regime de Diem Católica, que controlava o governo do Vietnã do Sul na época. Enquanto queimava, ele não mexeu um músculo sequer. Essa imagem também foi capa de um disco da banda americana Rage Against the Machine.

Bliss (2000), por Charles O'Rear:

Bliss é o nome de uma fotografia de uma paisagem no condado de Napa, Califórnia, a leste de Sonoma Valley. Ela contém as colinas verdes e um céu azul com nuvens. A imagem é usada como papel de parede do computador padrão para o “Luna”, o tema do Windows XP, foi tirada pelo fotógrafo Carlos O’Rear, morador de Santa Helena, no condado de Napa, de design digital HighTurn empresa. O’Rear também fotos fotos de Napa Valley para a National Geographic em maio 1979, para o artigo da revista “Napa, Vale da Vinha”. A fotografia de O’Rear, que estourou no Windows XP nos EUA, levou a Microsoft a realizar campanhas publicitárias de milhões de dólares com o tema “Yes, you can“.

Prisioner Execution (1968), por Eddie Adams:

A imagem mostra o general Nguyen Ngoc Loan realizando execução de um prisioneiro Vietcong em Saigon. Quem fez a foto foi o fotógrafo Eddie Adams, em primeiro de fevereiro de 1968. O evento também foi capturado pelas câmeras da NBC News, mas a fotografia de Adams continua a ser a definição da imagem. Um fato curioso é que existe ainda alguma controvérsia quanto à identidade do homem que está sendo executado na fotografia. Uns dizem que ele era Nguyen Van Lém, outros dizem que é o Le Cong Na, um homem de aparência similar, que também era um membro do Vietcong e morreu durante a ofensiva do Tet. As famílias dos dois homens alegaram que o Vietcong oficial na foto é muito parecido com o seu familiar, e portanto nem a família poderia dizer com certeza quem é…

V-J Day In Times Square (1945), por Alfred Eisenstaedt:

Esta é uma famosa fotografia de Alfred Eisenstaedt que retrata um marinheiro norte-americano beijando uma jovem mulher em um vestido branco no Dia V-J na Times Square em 14 de agosto de 1945. A fotografia foi originalmente publicada uma semana após na revista Life, entre muitas fotografias das celebrações em torno do país que foram apresentados em uma seção de doze páginas chamada Victory. A pose beijando era a favorita dos fotógrafos que cobriam a guerra na época e muitos deles incentivavam as pessoas a fazer esta pose, mas Eisenstaedt estava fotografando um acontecimento espontâneo, que ocorreu em Times Square como o anúncio do fim da guerra contra o Japão feito pelo Presidente Truman.

Au Bord de la Marne (1938), por Henry Cartier-Bresson:
Embora mais tarde viria a ser aclamado como o pai do fotojornalismo, Henry Cartier-Bresson estava em sua situação máxima de conforto quando estava tirando fotos que aparentemente não diziam nada – homens nas ruas de Paris, banhistas na fortaleza Pedro e Paulo, etc. À primeira vista, a imagem acima – uma das fotografias mais famosas de Bresson – parece exatamente como sua linguagem: os trabalhadores cansados em Juvisny passando uma preguiçosa tarde às margens do rio Marne.

The Vulture (1994), por Kevin Carter:

Esta foto, ganhadora do prêmio Pulitzer de 1994 mostra uma criança faminta tentando se locomover para chegar até a área onde ficava guardada a comida no campo das Nações Unidas, localizado 1km a frente. O abutre está notoriamente fitando a criança, esperando qualquer momento de deslize para entrar em ação e se alimentar. Ninguém sabe o que aconteceu com a criança, inclusive o próprio fotógrafo Kevin Carter, que deixou o local logo após a fotografia ser tirada. Três meses depois, o autor da imagem entra numa depressão tão profunda que o leva ao suicídio, e eu seu diário foram encontrados os seguintes dizeres: “Dear God, I promise I will never waste my food no matter how bad it can taste and how full I may be I pray that He will protect this little body, guide and deliver him away from his misery. I pray that we will be more sensitive towards the world around us and not be blinded be our own selfish nature and interests.” Que na tradução significa algo como dizer que nunca mais na vida iria desperdiçar comida, mesmo que o gosto esteja ruim, etc. Existe um documentário sobre esse fotógrafo, veja o site.

Behind The Gare Saint-Lazare (1932), por Bresson:

"Behind the Gare St. Lazare" (1932) é uma das mais famosas fotografias de Henri Cartier-Bresson.
Esta imagem exemplifica o uso do "decisive moment" de Cartier-Bresson e justifica o seu apego pela espontaneidade da imagem.
Para além do óbvio "momento decisivo" do homem saltando, congelado no ar, prestes a entrar na água, há uma curiosidade. Ao fundo, há um pôster de uma dançarina pulando, em movimento análogo ao do homem. O cartaz adjacente – RAILOWSKY – anuncia a apresentação de um circo. No contexto criado pelo artista, o homem se assemelha à graciosa acrobata.
A genialidade de "Behind the Gare St. Lazare " não está na beleza ou mesmo na clareza da imagem. É o pano de fundo da obra, a ironia e o humor presentes no cotidiano que lhe garantem inestimável valor.


Tianasquare (1989), por Jeff Widene:

Um homem bloqueia a coluna de tanques indo para o leste de Beijing’s Chang’an Boulevard (Avenida da Paz Eterna) próximo a Tiananmen Square durante os protestos de Tiananmen Square protests, em 1989. Esta fotografia foi tirada do sexto andar do Beijing Hotel, com uma distância de aproximadamente 1,6km através de uma lente de 400mm. Dá pra ver as bolsas na mão esquerda dele, indicando que ele estava indo pra casa voltando do shopping. Não se sabe o nome do rapaz. A foto foi tirada em 5 de junho de 1989, por Jeff Widene. 

Em um mundo completamente imagético como é o nosso hoje, a fotografia está presente em todos os momentos. Seja de câmeras comuns, digitais, de celulares, a imagem se tornou um elemento central nesse mundo midiatizado. Mas se hoje a fotografia tem esse lugar de destaque, podendo ser alterada, transformada e manipulada, muito se deve aos inventores deste conceito. Dois franceses merecem destaque nessa descoberta: Joseph Nicéphore Niépce e Jean Jacques Mandé Daguerre. Niépce foi o precursor, unindo elementos da química e da física, criou a héliographie em 1926. Nesse invento ele aliou o princípio da câmara obscura, empregada pelos artistas desde o século XVI, à característica fotossensível dos sais de prata. Após a morte de Niépce, Daguerre aperfeiçoou o invento, rebatizando-o como daguerreótipo. Por essa época um francês radicado no Brasil, Hércules Florence, desenvolvia também experimentos que levariam ao mesmo resultado. Mas o advento da fotografia foi anunciado ao mundo oficialmente, em Paris, na Academia de Ciências da França, consagrando o Daguerreótipo, em 19 de agosto 1839. De lá pra cá a fotografia evoluiu muito e foi a grande responsável por apresentar o mundo à humanidade. Mesmo com o surgimento de outras formas de exibição de imagens (cinema, televisão, computador) a fotografia continua sendo a única "capaz de captar a alma humana". Ou, como diria Henri Cartier-Bresson, um dos maiores fotógrafos de todos os tempos "fotografar é captar o momento decisivo".
Foi numa manhã, mais precisamente no dia 19 de agosto de 1839, que a fotografia se tornou de domínio público em território francês. O anúncio oficial foi feito na Academia de Ciências e Artes de Paris, pelo físico François Arago, que explicou para uma platéia espantada os detalhes do novo processo desenvolvido por Louis Jacques Daguerre. O físico apresentava e doava ao mundo o daguerreótipo. Naquele momento o ato parecia uma mágica. Uma caixa escura, ferramenta capaz de captar e fixar numa superfície o mundo "real". Dizem as lendas que em seguida à cerimônia várias pessoas saíram as ruas em busca de uma máquina de fazer daguerreótipos e essa vontade de produzir imagens nunca mais cessou. Daguerre não perdeu tempo. Antes de doar seu invento a França já havia patenteado o mesmo nas Ilhas Britânicas, Estados Unidos e nos quatro cantos do mundo.(Enio Leite - Focus Escola de Fotografia)

VIVA A FOTOGRAFIA, E AS PESSOAS QUE SE COMUNICAM ATRAVÉS DELA!!
UM GRANDE ABRAÇO A TODOS!!

Por: Rosylene Pinto

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