segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A EXPOSIÇÃO '1000 MULHERES PELA PAZ AO REDOR DO MUNDO' CHEGA A CUIABÁ, E VAI ATÉ O DIA 10/10


Exposição: 1000 Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo Painel temático: Mulheres e Homens pela Paz e contra a Violência Doméstica e a Importância de se dar visibilidade ao trabalho das mulheres (com a presença de autoridades e lideranças locais, além de uma das brasileiras indicadas ao Nobel da Paz 2005) Relançamento do livro Brasileiras Guerreiras da Paz 
Período da exposição: de 26 de setembro a 10 de outubro de 2012. 
Local: Pavilhão das Artes- Palácio da Instrução - Rua Antonio Maria, 151 - Praça da República - Cuiabá/MT 

Constituída de rostos, fotos e fatos, a exposição “1000 Mulheres Pela Paz ao Redor do Mundo”, que visitou todo país, chega a Cuiabá nesta quarta (26). O evento fica na capital até 10 de outubro, no Pavilhão das Artes, localizado na Rua Antonio Maria, 151, na Praça da República, no centro da capital. O solenidade de abertura, que acontece das 19 às 22h, contará com integrantes da Associação Mulheres da Paz (AMP), além de Clara Charf, de 87 anos, ativista política e viúva do guerrilheiro Carlos Marighella, um dos principais organizadores da luta armada contra o regime militar. A entrada é franca.
Em 2005, para o Prêmio Nobel da Paz, a associação suíça “Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo”, com o apoio da Unesco, propôs a indicação de 1000 mulheres que, em 150 países, representavam as lutas contra a violência, a discriminação, a opressão e a miséria, em inúmeros espaços e frentes. O Comitê do Prêmio Nobel daquele ano não premiou o coletivo das mulheres, mas a articulação internacional que levou à seleção dos 1000 nomes mobilizou diferentes campos da sociedade, revelando a garra e a diversidade da atuação das indicadas, apesar dos múltiplos empecilhos que encontram no seu dia-a-dia. Agora, seus rostos estão fixados nas imagens da exposição fotográfica, num convite à continuidade e ao aprofundamento da ação dessas e de toda a sociedade na promoção da paz, dos direitos humanos, da justiça e da segurança. 
Mais de 300 mulheres foram indicadas por pessoas e organizações do país. Em uma difícil tarefa, a Comissão de Seleção chegou a 52 nomes, notáveis pelas suas lutas e trabalhos nos quilombos, nas aldeias, no campo, em vilarejos, cidades, megalópoles. E seus rostos e perfis são também homenageados na publicação “Brasileiras Guerreiras da Paz”, cujo relançamento acontecerá no dia da abertura da exposição. 
As iniciativas são uma realização da AMP, presidida por Clara Charf, hoje com 87 anos, e dirigida por Vera Vieira. Contam com o patrocínio da Petrobras e com o apoio da Associação Mulheres pela Paz ao Redor do Mundo (Suíça), EED (Alemanha), Fundação Avina, Instituto Avon, Vital Voices, NNEDV e Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal. A imprescindível parceria local é UFMT/Nuepom, Governo de Mato Grosso, Secretaria de Estado de Cultura, Pavilhão das Artes (Palácio da Instrução), SEJUDH, Superintendência da Mulher de Mato Grosso, Prefeitura de Cuiabá, FAMMT e SINTEP-MT. 
Ao difundir as imagens dessas mulheres, a exposição quer deixá-las fixadas não apenas como “memória”, mas como estímulo, efeito multiplicador do que já se fez e do muito que se há de fazer em todo o mundo, por essas e por milhões de tantas outras mulheres que lutam pela paz, cujo exercício se dá no cotidiano.  
Fonte: Fernando Martins - Assessoria de Imprensa AMP 

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