sexta-feira, 7 de junho de 2013

Hoje (07/06) tem lançamento do Livro: Vou buscar a sorte: Relatos de vida de professoras migrantes de Campos Verde( MT) da autora Maria das Graças Campos

Noite de autógrafos, Chorinhos Bar, as 20:30 horas do dia 7 de junho, livro: Vou buscar a sorte: Relatos de vida de professoras migrantes de Campos Verde( MT) - Autora Maria das Graças Campos,
Este trabalho apresenta  resultados  de uma pesquisa de mestrado, que faz uma reflexão a respeito do encontro das professoras migrantes  na  fronteira humana.
O livro integra uma coletânea do NEPRE- Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Relações Raciais e Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso.
Vou buscar a sorte: Relatos de vida de professoras migrantes de Campo Verde (MT)
Autora: Maria das Graças Campos.
Este livro é resultado da pesquisa acadêmica que objetivou investigar o fenômeno migratório das professoras que atuam  nas escolas públicas de Campo Verde, interior de Mato Grosso (MT). A ideia foi a de ampliar o debate em torno de experiências vivenciadas pelos atores deste universo pouco explorado.  Vou buscar a sorte: relatos de vida de professores migrantes de Campo Verde é um trabalho realizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), área de Concentração em Educação, Cultura e Sociedade e inserida na linha de pesquisa Movimentos Sociais, Política e Educação Popular.
Nesse contexto, três perguntas nortearam a  investigação: Por que migrou? Como foi o encontro na fronteira? Por que se tornou professora? Assim, foi possível fazer leitura reflexiva do processo de ocupação de Campo Verde. Mas por que se delimitou esse município?
É importante destacar que o conceito de fronteira neste estudo transcende os limites geográficos, paisagens, formas de exploração e manutenção das áreas ocupadas. Além disso, há os movimentos históricos, econômicos e sociais que influenciam de maneira significativa no rumo das movimentações humanas. Acerca do conceito de fronteira, Martins (1997), elucida que a  fronteira da civilização  é demarcada pela barbárie que nela se oculta... É, sobretudo, fronteira do humano. Nesse sentido, tem caráter litúrgico sacrifical, porque nela o outro é desgarrado para, desse modo, viabilizar a existência de quem o domina, subjuga e explora.
Um aspecto relevante das relações interpessoais que esta  pesquisa objetiva apreender é como se dá o encontro com o outro: seja no ambiente social, de trabalho ou nas relações de convivência escolar.
Considerando, ainda, que o estado de Mato Grosso vem recebendo, nas últimas décadas, um contingente significativo de migrantes, o município de Campo Verde pode ser considerado campo fértil para refletir também a respeito da segregação social, tentando compreender como se dá o processo de aceitação e/ou exclusão das pessoas que para lá se dirigiram, dispostas a ampliar suas possibilidades de vida e de opção de trabalho.

Para melhor compreender como se dá a convivência das professoras migrantes nesse espaço específico do território mato-grossense, apresentamos uma reflexão sobre como foram construídos conceitos e opiniões, bem como preservados valores, apesar das diferenças e contradições inerentes ao encontro com o outro, nesse caso, o diferente.
Fonte: Martha Baptista

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