O Grupo Flor Ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio,
lançará nos próximos dias 26, 27 e 28 de junho, ás 20 horas, no teatro
Zulmira Canavarros da Assembleia Legislativa, o seu novo espetáculo Nandaia,
que contará com a participação especial do corpo de baile do Ópera Ballet e
também das cantoras Vera e Zuleika, que marcaram a história do rasqueado
cuiabano. O espetáculo terá ainda a participação da Companhia de Teatro Cena
Onze com a direção cênica de Flavio Ferreira e a direção musical de
Edmilson Maciel.
O espetáculo intitulado
Nandaia consiste na valorização da cultura regional. No conhecimento popular
dos ribeirinhos, atrelado a herança dos índios coxiponés, Nandaia
significa "pássaro", que se tornou um hino nas composições da
música e dança do Siriri. Neste contexto, o espetáculo faz uma homenagem as
várias manifestações tradicionais como a dança do Chorado de Vila Bela da
Santíssima Trindade; os Mascarados de Poconé; o louvor a São Benedito; o
rasqueado cuiabano, O Cururu e o Siriri, além de homenagear personagens como
Maria Taquara, entre outros.
As apresentações no teatro Zulmira Canavarros tem
o objetivo de arrecadar fundos para que o grupo Flor Ribeirinha possa realizar
uma nova turnê. O grupo foi selecionado e convidado para representar o
Brasil em Festivais Internacionais de Folclore na Itália, para levar em sua
bagagem a força e beleza da cultura popular mato-grossense. Os ingressos para o
espetáculo Nandaia custam R$40,00, com direito a uma camiseta personalizada com
o nome do espetáculo ou R$ 20,00, sem a camiseta.
Conforme Avinner Augusto, coreógrafo do Grupo
Flor Ribeirinha, o espetáculo também conta com a intervenção do artista
plástico, Adriano Figueiredo junto ao novo figurino do Flor Ribeirinha, que
mostrará vários elementos regionais como exemplo a viola de cocho, peixes,
manga, caju, além de belezas naturais de Cuiabá e do Pantanal. Ele frisou que o
espetáculo enaltece ainda mais a beleza da arte regional e valoriza a
identidade cultural. “É um espetáculo de vida e cores, que contribui para que a
cultura genuinamente mato-grossense, possa continuar rompendo as fronteiras e
ganhando reconhecimento nacional e internacional”, observou.
A dirigente do Flor Ribeirinha, Domingas Leonor
ressaltou a importância do espetáculo para a comunidade e adiantou que o grupo
vai apresentar além do Siriri, a vida ribeirinha a religiosidade do povo
e as manifestações, com o objetivo de preservar as raízes da cultura
popular.”Contamos com a presença da população no teatro para nos prestigiar.
Apesar das dificuldades, me sinto feliz pela realização deste sonho. Agradeço a
Deus, a minha família e os amigos que nos ajudam nesta luta em prol da
cultura mato-grossense”, finalizou Domingas.
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