domingo, 10 de junho de 2018

in-Próprio para Dinossauros: Vozes femininas tecem uma ode à desobediência aos velhos códigos em espetáculo


in-Próprio para Dinossauros:
Vozes femininas tecem uma ode à desobediência aos velhos códigos em espetáculo

O in-Próprio Coletivo compartilha com o público o seu novo processo de pesquisa e criação cênica “in-Próprio para Dinossauros”, em curta temporada nos dias 14 (quinta) e 15 (sexta) de Junho, no Teatro do SESC Arsenal.
Para o coletivo, “o impulso vital desse projeto é produzir uma ode à desobediência dos códigos jurássicos que insistem em dizer sobre quem somos e o que desejamos.” Sobretudo aos códigos, pequenas e grandes violências impostos aos corpos e existências femininas. O incômodo transbordou e quis ser ressignificado através da arte. Os dinossauros dos dias atuais seguem a impor caixinhas de classificação, inquestionáveis modos de vida, de comportamento, e a incinerar a autonomia feminina.

A partir da escuta da trajetória de vida de mulheres que se colocaram a pensar e enfrentar essas questões insurge “in-Próprio para Dinossauros”, desenvolvido por meio do projeto Narrativas em Cena do SESC Arsenal.

Em seu texto, cenas e imagens, corpos e vidas reais são transportados para o palco, narrando vivências, experiências, medos, julgamentos e amenidades cotidianas. Enlaçadas a essas existências, almas femininas. Arraigadas à memória de quase todas elas, a opressão. Florescente na consciência das que compartilharam suas histórias, a resistência.

A equipe é formada pelas artistas Daniela Leite, Karina Figueredo, Juliana Segóvia, Karola Nunes, Neriely Dantas e Any Luz. Colaboração artística de Luiz Gustavo Lima, consultoria Maria Elisa Rodrigues, figurino assinado por Einstein Halking, produção de Larissa Sossai e ilustrações de Hugo Alberto.

O in-Próprio Coletivo
Formado em 2014, o coletivo já nasceu in-Próprio: seu projeto primeiro chegou revolvendo o profundo e lânguido tecido da memória na premiada experiência “OraMortem”, que circulou o país pelo Projeto SESC Palco Giratório 2016 e extasiou público e crítica.

Em uma reflexão e intervenção sobre e na cidade, circularam por todo o território da Amazônia Legal, pelo projeto SESC Amazônia das Artes 2017, com a performance “Não Cabe Mais Gente!”.

 SINOPSE
in-Próprio para Dinossauros.
A principal relação de afeto que podemos estabelecer com os dinossauros se dá pela via da ficção. Ficcionalizar é dar condições de existência e, nesse caso, de enfrentamento ao que chamamos de realidade. A dimensão e verticalidade dos gigantescos répteis que se encontram nos museus e nas narrativas cinematográficas são como monumentos que afirmam as falotopias do discurso científico. Seus fósseis, compostos do mesmo carbono da nossa corporeidade sugerem metáforas para um tempo-período em que os cenários e as relações estão significados como algo estático, naturalizado, imutável. A partir da escuta da trajetória de vida de mulheres que se colocaram a pensar essas questões, o in-Próprio Coletivo propõe uma obra que alia a aproximação entre as narrativas autobiográficas e o exercício autoficcional. O impulso vital desse projeto é produzir uma ode à desobediência dos códigos jurássicos que insistem em dizer sobre quem somos e o que desejamos.

SERVIÇO:
Dia: 14 e 15/06 (quinta e sexta)
Hora: 20h
Local: Teatro SESC Arsenal
Entrada franca
Ingressos serão distribuídos a partir das 19h.
Classificação indicativa: 14 anos
Informações: (65) 98112-0169 / 9 8105-2449



FICHA TÉCNICA:
Impulso e engrenagem de criação: in-Próprio Coletivo
Estratégias de direção e atuação: Daniela Leite e Karina Figueredo
Perspicácias em concepção de vídeo: Juliana Segóvia e Neriely Dantas
Sagacidades em concepção sonora: Karola Nunes
Arquitetura de iluminação: Karina Figueredo
Engenharia de texto: Daniela Leite e Luiz Gustavo Lima
Astúcia dramatúrgica: Any Luz Correa
Desobediências cenográficas: Daniela Leite e Karina Figueredo
Investigação e concepção de figurino: Einstein Halking
Expertise em provocações literárias: Maria Elisa Rodrigues
Táticas de produção: Larissa Sossai
Artimanhas de comunicação: Thayana Bruno
Abstrações ilustrativas: Hugo Alberto
  
MAIS DETALHES SOBRE O COLETIVO:


in-Próprio Coletivo aposta em uma rede de afetos como modo de fazer junto, cuja ação coletiva é disparada na fluidez do encontro, na potência das fronteiras borradas entre diferentes linguagens, nas conexões, atravessamentos e contágios possíveis dentro de uma dramaturgia tecida por meio da pluricentralidade de propostas e em processos compartilhados de criação.

Surgiu em 2013 a partir do encontro entre artistas com mútua admiração e afeto, que movidos pelos nós invisíveis das influências, paixões e interesses em comum, criaram o espetáculo OraMortem. Em 2014, em meio aos desdobramentos das experimentações deste processo de criação, assim como no aprofundamento das pesquisas em performance e teatro contemporâneo, conceberam Não cabe mais, gente! em parceria com o grupo de pesquisa Artes Híbridas: intersecções, contaminações e transversalidades (ECCO-UFMT).

Em 2015 o espetáculo OraMortem ficou em cartaz na Temporada SESC de Teatro (Cuiabá), compôs a programação do Festival Palco Giratório (Mostra Regional – Cuiabá), da Aldeia Rosa Bororo (Rondonópolis-MT), Festival Velha Joana (Primavera do Leste-MT) e do Festival de Teatro da Amazônia Matogrossense (Alta Floresta-MT). Ainda neste ano, a performance/composição urbana Não cabe mais, gente! integrou a programação do Panorama SESC de Dança (Rondonópolis-MT), Mostra Ispia na Rua (SESC Cuiabá-MT), Mostra Rede FolkCom (UFMT) e do Encuentro Latinoamericano de investigadores/as sobre cuerpos y corporalidades (Bogotá-Colômbia).   

Em 2016 o in-Próprio Coletivo circulou com o espetáculo OraMortem por mais de 30 cidades brasileiras, pelos projetos: Palco Giratório (SESC) e Circula MT (Secretaria de Estado de Cultura) e participou do Panorama de Artes da Cena (Cuiabá). Concomitante às apresentações, o coletivo ministrou a oficina “Corpo e Luz: Experimentações de Grafias no Espaço” e o intercâmbio “Corpo ex-Posto: Disparador de possibilidades” em 16 encontros realizados em todas as regiões do país. Não cabe mais, gente! integrou a programação da Mostra 100em1dia – Cidade Possível (UFMT) e do Festival de Teatro de rua Zé Boloflô (Cuiabá). Ainda em 2016, o espetáculo OraMortem foi indicado a três categorias do prêmio Prêmio Cenym de Teatro Nacional (Academia de Artes no Teatro do Brasil), sendo premiado nas categorias Melhor Sonoplastia ou Execução de Som e Melhores Efeitos Sonoros ou Fundo Musical.
           
Em 2017, dentro do Projeto Amazônia das Artes (SESC), a performance/composição urbana Não Cabe Mais, gente! circula por 10 estados brasileiros que geograficamente e politicamente estão identificados como Amazônia Legal, incluindo Teresina (PI) e São Luís do Maranhão (MA). ).  Ainda neste ano, o espetáculo OraMortem integrou a programação de abertura do Espaço Cultural Metade Cheio e também da Mostra SESC Cariri de Culturas.

E, em 2018 estreou seu novo trabalho in-Próprio para Dinossauros, que surge a convite do Projeto Narrativas em Cena (SESC Arsenal) e que integrou a I Mostra MT Convida - desafio: corpos desviantes (MT Escola de Teatro em parceria com a SP Escola de Teatro) e também a programação da Semana SESC de Leitura e Literatura.


CONTATOS

in-Próprio Coletivo
(65)  9 8112-0169 | 9 8105-2449 


Assessoria de Imprensa
in-Próprio Coletivo

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