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foto: Rosylene Pinto |
Estivemos na última sexta feira (10/02) no teatro do Sesc Arsenal, assistindo o espetáculo "CHORO DA ALMA", espetáculo este, contemplado pelo Ministério da Cultura em 2010, através do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, idealizado e produzido pela Digoreste Produção Cultural. “CHORO DA ALMA” é uma releitura poética da Dança do Chorado baseada na história, nos lamentos e nas lembranças do povo vila-belense, que preserva esta dança como um dos maiores símbolos de sua vitória pela liberdade. Segundo os produtores a concepção do espetáculo foi baseada no registro presente em livros e obras audiovisuais, mas principalmente pelo registro feito pela equipe, através de depoimentos e imagens coletadas durante a tradicional Festança de Vila Bela da Santíssima Trindade. A Dança do Chorado, ainda hoje preservada e cultuada pelos vila-belenses, originalmente foi o instrumento encontrado pelas negras escravas para persuadir os senhores a amenizarem os castigos dados a seus familiares. Um dos principais elementos do Chorado é a garrafa de kanjinjin equilibrada na cabeça pelas dançarinas. Segundo as dançarinas do Chorado, o elemento foi incorporado à dança recentemente, na década de 80 para 90.O Espetáculo foi produzido e formado por Edilberto Magalhães, Karina Arruda e Milene Motta. Fábio Alino, Edilberto Magalhães e Lívia Amorim são os bailarinos que dão vida ao espetáculo que utiliza artigos religiosos, corda, porta cênica, garrafas e projeção audiovisual em sua construção. A interação entre os bailarinos e os elementos cênicos carregados de simbolismos foram os aspectos fundamentais para a incorporação da essência da dança tradicional. A trilha sonora do espetáculo foram compostas por canções de Milton Nascimento, poesia de Solano Trindade e outros, proporciona vivacidade ao espetáculo que se baseia na história existente por trás da dança. Espetáculo belíssimo que transmite uma grande emoção a plateia. Vale a pena!!
Veja fotos do Espetáculo que registramos especialmente pra vocês:
Fotos: Rosylene Pinto
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Por: Rosylene Pinto
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