Com o intrigante título “IKUIAPÁ, um mistério de Tchapa e Cruz”, o livro desenvolve a sua narrativa em torno de uma trama misteriosa que tem como cenário o Centro Geodésico da América do Sul. É um romance bem atual com direito, inclusive, a espionagem internacional. Promete agradar jovens e leitores que gostam de boas histórias.
Narrado em primeira pessoa por um dos protagonistas, o romance se desenvolve na baixada cuiabana, mesclando ao enredo a fé, a gastronomia, a arte, a cultura, o linguajar e as singularidades do povo da região. No mundo mágico em que se ambienta, muitos desejos afloram, desejos da mente e do corpo envolvendo sempre o quarteto de protagonistas e a surpreendente Eva e seus mistérios. João (que também é o narrador) e Das Dores, Marco Aurélio e Marta saem da fictícia São José do Calvário, nos arredores da real Cuiabá, e são “tragados” por um universo paralelo feito de inacreditáveis engenhocas cibernéticas e, também, de voluptuosas mulheres capazes de qualquer coisa para satisfazer seus desejos e planos.
Paralelamente, o livro faz ainda um passeio pela música popular do século XX, de Beatles a Zé Ramalho, de Caetano Veloso a Frank Sinatra, cujas letras, com sua poesia e sentido, dão o ritmo à trama e reafirma a sua fé nas coisas do Brasil e de Mato Grosso, em particular no linguajar cuiabano.
João Bosco Nazareno Filho |
O autor, João Bosco Nazareno Filho, nasceu nas alterosas, filho de um cuiabano e uma mineira. Aportou nas terra de Rondon ainda criança de colo e passou a sua infância nos folguedos do Campo D’Ourique, onde se localiza o Centro Geodésico da América do Sul. Economista, se orgulha de ter recebido, recentemente, o título de cidadão mato-grossense, e explica que se sente pertencente a uma nova geração de ambientalistas de resultados que colocam o ser humano como o centro das discussões. Em seu primeiro romance o pano de fundo é, naturalmente, a cidade que o adotou e lhe deu régua e compasso, instrumentos com os quais vem traçando o seu destino no lugar que considera como o mais hospitaleiro do planeta.
O autor explica que ao final da leitura de IKUIAPÁ, muitos leitores ficarão em dúvida se o que é contado aconteceu ou não. “Porém, o que é mostrado serve de alerta no que se refere à defesa de nossa soberania e carinhosamente nos convida a um passeio pelas nossas raízes culturais”, finaliza o autor estreante.
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Fonte: Assessoria da Entrelinhas
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