sexta-feira, 13 de julho de 2012

Doutor Morte x Arte

Os cadáveres “PLASTINADOS” Gunther von Hagens!!

Doutor Morte utiliza cadáveres humanos "plastinados" como obra de Arte?

Doutor morte insiste em dizer que não, mas fatura horrores em suas exposições. Segundo o crítico de arte inglês David Lee: "Não dá para encarar aquilo como arte: é só trucagem... Tudo o que Hagens quer é se manter sob os holofotes."

Conheça um pouco mais sobre as bizarrices desse Alemão e toda a polêmica que gira em torno do Assunto: arte ou charlatanismo?

Gunther Von Hagens é médico anatomista e professor alemão, conhecido como "doutor morte" e também chamado pela imprensa britânica de "doutor Frankenstein". Von Hagens ficou conhecido mundialmente pela técnica da "Plastinação de corpos humanos de cadáveres" criada e patenteada por ele em 1977.
A técnica de plastinação usada para embalsamar cadáveres humanos consiste em substituir as substâncias orgânicas dos cadáveres, tais como, sangue e gordura, por um tipo de silicone, tornando os corpos flexíveis e inodoro, além de conservar o tom natural dos tecidos. Essa técnica de conservação permite um estudo mais detalhado do corpo humano e sem os odores que normalmente é sentido em uma aula de anatomia.
Mas o trabalho de Gunther deixou de ser educativo e criou uma imensa polêmica a partir do momento que passou a utilizar os cadáveres "plastinados" como obra de arte. São criações bizarras que chocam e levantam questões éticas e religiosas. Gunther manipula partes de corpos humanos mortos e monta novos corpos de maneira a torná-los visualmente perfeitos.
Em 1996, "doutor Morte" criou a exposição Body Worlds (mundo dos corpos), onde exibe como obra de arte cadáveres sem a pele, fazendo com que orgãos , nervos, ossos, artérias e veias, fiquem expostos. Algumas dessas obras são releituras bizarras de clássicos da pintura e da escultura. Apesar de ser considerado por muitos um show de horrores, as exposições do "doutor morte" se tornaram um empreendimento muito lucrativo que permitiu a ele construir uma imensa indústria de conservação de cadáveres em Dalian, China.
Em 2004 a revista alemã "Der Spieger" publicou um artigo onde acusou "doutor morte" de contrabando, uso indevido e comercialização inescrupulosa de corpos humanos. Muito bem documentada a acusação apresentou fotos dos empregados manipulando cadáveres e documentos que mostrou a existência de 3909 partes de corpos, como mãos, pernas, pênis, embriões, tudo catálogado com número de série, tamanho, altura e sexo. Como uma linha de montagem, as partes defeituosas excluídas e as boas usadas para montar cadáveres perfeitos.
A matéria acusa "doutor morte" de construir um “autêntico mercado de cadáveres. Segundo o artigo, os cadáveres usado como matéria prima por von Hagens são obtidos ilegalmente por uma academia de medicina onde ele é professor. São corpos de indigentes, deficientes mentais e prisioneiros chineses executados em campo militar perto de sua fábrica na china.
"Doutor morte" se defendeu dizendo que os cadáveres são doações e justifica seus trabalhos como sendo didáticos, diz que suas exposições permitem ao público um maior esclarecimento do corpo humano e sempre se recusou dizer abertamente que o que faz é arte, mas gosta de afirmar que é um continuador do precursor da anatomia Leonardo da Vinci, que dissecou muitos cadáveres e produziu desenhos a partir de suas observações.



Curiosamente, o "doutor morte" usa um chápeu preto como o personagem da pintura de Rembrandt, "Aula de Anatomia do doutor Tulp", (foto acima).

Selecionamos aqui algumas imagem dos trabalhos de Gunther von Hagens












E você o que acha, Gunther Von Hagens é um Artista ou não?

Existe ética médica nos procedimentos do doutor morte?




Por: Rosylene Pinto


com informações:http://www.bodyworlds.com e imagem google


2 comentários:

  1. Esse procedimento pode ser válido para o estudo da medicina. Talvez possa contribuir para uma melhor formação de profissionais da área.

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  2. Muito legal esse novo modo de se expressar atravez da arte......bem pensado

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