domingo, 14 de abril de 2013

O AMOR COMO ELE DEVE SER...Falando de Amor com Mirian Marclay Melo



O AMOR COMO ELE DEVE SER...

Por qual razão às vezes nos sentimos só, completamente sós no meio da multidão? Entenda-se multidão um número x de pessoas além de nós mesmos. Por qual razão a felicidade parece ser um objetivo inalcansável...? Será que ela já não esta ai apenas esperando o seu reconhecimento?
O que eu gostaria de saber MESMO é porque quando duas pessoas se gostam elas não conseguem ficar juntas em harmonia.
Sei que a perfeição no amor inexiste.
Mas algo em mim-e em muitas pessoas-insiste em achar que deve haver um meio termo. 
Amor que se impõe não é amor. É qualquer coisa cuja denominação, cujo conceito difere de compreensão, generosidade, empatia, enfim, das características que devem revestir o verbo amar.
Porque AMAR sendo um verbo é uma ação que vai muito além de se dizer EU TE AMO.
Havendo amor penso que sobretudo deve haver respeito aos limites de cada um, que além do espaço em comum, dividido com carinho e afeto verdadeiros, o indivíduo precisa de um tempo só seu.
É somente mantendo essa identidade, o apreço próprio, que a convivência prospera. 
Não penso que exista uma regra, um tempo determinado-isso é coisa a ser definível em cada relação, em cada fase da vida e das necessidades dos seres.
Talvez isso seja companheirismo, algo muito além de abnegação, fidelidade, ternura.
Ninguém tem o direito de subjugar o outro quer por poder e econômico, por segurança, ou qualquer outro sentimento mesquinho que motive alguém a fazer da vida do outro a sua e vice e versa.
Que amar é somar, buscar uma evolução, e não uma interpretação de que se o outro faz algo divergente da nossa vontade seja com o intuito de nos magoar. Às vezes pode até ser, mas dai a questão é outra-paira a falta de sentimento. Que quem ama não pode intencionar ferir premeditadamente. 
No caminho que se trilha a dois, para que não nos sintamos acompanhados pela solidão, nem apartados da felicidade pela anulação de nós mesmos deve valer a regra: meu espaço vai até onde começa o do outro, e que o espaço em comum seja um somatório do melhor de cada um.
Por: Mirian Marclay Melo

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