A Academia Mato-grossense de Letras vai começar o ano acadêmico nesta quarta-feira (25) com uma homenagem descontraída e especial ao centenário de Rubens de Mendonça, personagem marcante da história de Mato Grosso.
Rubens foi escritor, poeta, historiador e jornalista, seguindo o legado de seu pai, Estêvão de Mendonça, que é considerado o maior expoente da historiografia Mato-Grossense.
Nesta homenagem, não será retratado o Rubens historiador, ou o jornalista que atuou nos maiores veículos de comunicação de Cuiabá. O que pretende-se mostrar é a faceta satírica deste ícone matogrossense, algo que ficou longe dos livros, mas marcou a memória daqueles que o conheceram.
“Era importante que um autor do gabarito de Rubens, sério, pesquisador, também tivesse uma válvula de escape, o seu viés satírico. Então ele satirizava muito os costumes locais, pessoas, mas, sobretudo, a política. Quem ganhou, quem perdeu, porque, se era justo ou não”, explicou Eduardo Mahon, atual presidente da Academia Mato-grossense de Letras, advogado e autor de cinco livros.
Segundo Mahon, era hábito de Rubens colocar no bolso da camisa algumas notinhas, em pequenos pedaços de papel, para distribuir na rua. ‘Olha aqui fulano, o que deixaram no meu bolso’, dizia ele ao sacar a notinha.
A facete satírica de Rubens traz à tona uma marca da sociedade cuiabana: o hábito de encarar os problemas da vida e fazer piada. Aí está o brilho de Rubens de Mendonça: ele se fazia entender por meio da sátira, tecendo crítica e dando lições a seus contemporâneos.
“Era importante que um autor do gabarito de Rubens, sério, pesquisador, também tivesse uma válvula de escape, o seu viés satírico. Então ele satirizava muito os costumes locais, pessoas, mas, sobretudo, a política. Quem ganhou, quem perdeu, porque, se era justo ou não”, explicou Eduardo Mahon, atual presidente da Academia Mato-grossense de Letras, advogado e autor de cinco livros.
Segundo Mahon, era hábito de Rubens colocar no bolso da camisa algumas notinhas, em pequenos pedaços de papel, para distribuir na rua. ‘Olha aqui fulano, o que deixaram no meu bolso’, dizia ele ao sacar a notinha.
A facete satírica de Rubens traz à tona uma marca da sociedade cuiabana: o hábito de encarar os problemas da vida e fazer piada. Aí está o brilho de Rubens de Mendonça: ele se fazia entender por meio da sátira, tecendo crítica e dando lições a seus contemporâneos.
A Marília Beatriz, foi escolhida pela filha de Rubens para fazer o discurso durante a sessão solene.
O pai Marília é Gervásio Leite, ex-presidente da Academia Matogrossense de Letras, que teve Rubens de Mendonça como seu secretário. “Ele era quase um irmão do meu pai”, contou a escritora, que teve a oportunidade de conviver com essa face satírica de Rubens.
“A sátira de Rubens tem alguns níveis: primeiro o nível didático, depois o nível de jogo, depois o nível da brincadeira e por final o nível de fazer um retrato do meio ambiente da pessoa. Às vezes não era algo para você, era sobre outra pessoa, mas para te alertar”, conta.
A noite de homenagem a Rubens de Mendonça contará com um espetáculo teatral, além da fala de Marília Beatriz. O evento é gratuito. O governador Pedro Taques (PDT) e o secretário de Estado de Cultura Esporte e Lazer, Leandro Carvalho, confirmaram presença no evento.
Serviço
‘A faceta satírica de Rubens de Mendonça’
Quarta-feira, 25 de fevereiro, às 19h30.
Local: Academia Matogrossense de Letras
Endereço: Rua Barão de Melgaço, 3869 - Centro
Entrada franca
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