Jejé de Oyá - foto acervo Willian Gama |
OS SINOS POR TI DOBRAM JEJÉ
Da festa o sopro perene
Feito sirene aviso aos céus.
O véu em turbante se forma
Nas mãos majestosos anéis.
Andarão sol e lua lado a lado
Quando seu filho retorna ao berço?
Em que terço de rosas se reza
A prosa do descanso sublime...
Quando o ser o brilho assume
E não se resume a parcos conceitos
Nem se rotula além do que é
Tem-se a figura festiva...
Tem-se Jejé.
A quântica mais que perfeita,
O leque adornando o abraço,
Descreve que na morte da estrela
Seu pó retornará ao espaço!
Perdurando a luz emanada
Além das histórias guardadas,
Em semente a ser preservada.
O artista conhece a morte.
Mas sua arte desconhece Finitude.
Mirian Marclay Fraga
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