sábado, 10 de março de 2012

AVATAR, O FILHO DAS ESTRELAS por Luiz Carlos Ribeiro


imagem: google

Certa vez, minha avó contou-me a história de um menino de tão somente 12 anos de idade, que foi levado pelos seus pais à presença dos maiores sábios, filósofos, doutores de seu país e a todos assombrou pela sua inteligência e conhecimentos precoces.
Feito homem, esse menino saiu contanto histórias mundo afora, tomando vinho e dançando nas bodas dos seus amigos mais chegados. 
Os homens do seu tempo não entenderam as verdades contidas nas entrelinhas de suas histórias e acusaram-no de subverter a ordem social e política de seu país.
Diante de tão injusta acusação, este jovem sem direito a qualquer defesa e julgamento lícito, foi condenado à morte pelos seus próprios compatriotas.
Hoje, talvez para resgatar essa dívida de sangue dos avós, a humanidade constrói em sua memória suntuosos templos, majestosas catedrais e,  transformam sua iconografia, numa das maiores fontes de arrecadação do mundo capitalista.
Pobre humanidade!
Continua a não entender as verdades contidas nas estrelinhas das parábolas contadas por aquele jovem Avatar.
Hoje, quando já são decorridos mais de dois mil anos da sua brutal execução, esta mesma humanidade continua a ignorar, que para reverenciar o Filho das Estrelas, basta sentir as pulsações do seu próprio templo.
Por Luiz Carlos Ribeiro

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