quarta-feira, 23 de março de 2016

A Arte de Correr...No pain, no gain! por Oscar Junior


As crianças na Corrida Nigth Run Kids.
Prova que reúne e envolve a família. Um Diferencial nas Corridas do calendário

No pain, no gain!

A discussão  sobre o preço das inscrições para as corridas de rua parece nunca ter fim! Se de um lado os organizadores justificam que o preço final ajustado sempre para mais, se dá em virtude do alto custo dos fornecedores, por outro o consumidor/corredor reivindica preços mais acessíveis, sobretudo pela crise econômica e recessão que assola no país na atualidade.
Seria muito simplório opinar ou tomar partido em favor de um lado ou de outro. Contudo, como consumidor e fanático por provas de corrida, prefiro aplicar os critérios que aprendi no mundo vínico: Custo/Benefício! Isso mesmo. Nem todo vinho caro tem a garantia de satisfação e nem todo vinho barato é desprovido de qualidade e equilíbrio! 
Seguindo o mesmo raciocínio, há de se valorizar a procedência, que neste caso seria o histórico do "Running maker"! Quando o atleta aprova a qualidade de uma prova, certamente ela passará a ter um selo de certificação de qualidade. Neste caso, a percepção de preço, mesmo que elevado é absorvida pelo corredor em virtude da boa expectativa que a corrida propõe! 
Provas de rua realizadas em Cuiabá neste ano.
(Corrida de Reis, Bope, Dia mundial dos rins, Nigth Run e Desafio Oxteam)
Com o "boom" de corridas nos últimos anos e o surgimento de novos promotores e assessorias, fica muito desafiadora a tarefa de buscar referências e históricos de sucesso desses eventos, os quais passam ser uma caixinha de surpresa que em algumas vezes provocam frustrações e arrependimento por parte dos atletas que abriram mão do orçamento para investir em algo que ficou muito abaixo das expectativas, seja por Falta d'Água, equívocos nos resultados e até mesmo ausência de medalhas! Aí surge a pergunta que não quer calar : -Mas Porque falta água e medalhas? É justamente por duas sensações que manifestam no consumidor! 
-Como pagar caro por Uma Corrida que pode gerar insatisfação?
-Como não correr uma prova que pode ser "a corrida"?
Enquanto a decisão não é tomada, o tempo para finalização das inscrições vai diminuindo e o precedente para mais um elemento na corrida só aumenta: o Corredor Pipoca. Essa modalidade de atleta está aumentando tanto que atualmente boa parte do tempo dos organizadores é destinado a criar mecanismos para barrar o atleta que não possui o chip e nem número de peito. Afinal, é fundamental assegurar e garantir aos atletas inscritos, tudo que foi proposto no evento.
Medalha da tradicional corrida Senhor Bom
Jesus de Cuiabá que será realizada em 27 de abril deste ano.
Garimpar no calendário as corridas gratuitas também depende de um "pace" apurado para não perder a inscrição que em sua maioria esgotam-se em questão de horas. Vale muito ressaltar que estas corridas promovidas pelo poder público ou grande empresas têm custos altíssimos, que não são repassados aos atletas. Daí a importância e consciência do corredor fazer a inscrição se realmente for participar da corrida, caso contrário, haverá desperdício dos tangíveis (camiseta,medalha, hidratação e etc).
-Como lidar com este cenário econômico e não deixar de correr, sem lesar ou tomar água e medalhas de alguém?
-Como escolher as provas para participar? Qual melhor caminho? Qualidade ou quantidade?
Correndo provas ou não, há treinamento? Está correto? Tem orientação de profissional da área?
O site morro-mt.com.br é a fonte onde os atletas utilizam para saber do calendário, informativos, Links e dos resultados.
Enfim, o planejamento é indispensável, principalmente porque sem ele o aprendizado que deveria vir pelo amor, virá pela dor. Por consequência, o sacrifício  será diretamente no órgão mais sensível do corpo humano : O Bolso!

Por Oscar Junior 

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