Edilberto Magalhães - divulgação |
A sustentabilidade
é um dos temas mais discutidos atualmente. Na semana retrasada, com a
realização do evento Rio + 20, lideres do mundo inteiro se reuniram no Brasil para
buscarem soluções concretas a médio e longo prazo para a preservação do meio
ambiente. O resultado foi um texto que, segundo ambientalistas, não trará
resultados positivos.
Bom, sustentabilidade é um princípio
segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades
presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações
futuras. Para uma empresa, cidade e/ou país ser considerado sustentável,
precisa ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e
culturalmente aceitável.
Conversando com um amigo acerca do
tema, ele se mostrou convicto de que o aquecimento global é uma realidade e que
o fim a espécie humana é inevitável. O seu discurso cético baseou-se, entre
outros fatores, na “teoria” de que o aquecimento global esta derretendo o gelo
da Antártida.
Não
que eu discorde totalmente da visão dele, mas acredito que ainda não temos
informações suficientes para afirmar esse fato com tal convicção. No contexto
defendido por esse meu amigo, primeiramente é importante se compreender que o
aquecimento global não é uma teoria, é uma hipótese. Sendo assim, não carece de
prova científica. Continuar a defende de forma cética uma hipótese que já existe
há mais de 3 mil anos sem nenhuma prova científica, é no mínimo complexo.
Outro
fator muito defendido em seu discurso foi o “fato” do nível do mar estar subindo
ano a ano, que as calotas polares estão derretendo, etc. Com relação a isso, o
nível do mar tem pequenas variações sim, mas não é nada tão relevante como se fala.
Por exemplo, só o fenômeno El Niño
varia o mar em 50 cm. Quando se leva em conta os piores cenários do Painel
Intergovernamental de Mudança Climática da ONU – IPCC observa-se que a previsão
é que haja uma variação no nível do mar de cerca de 50 cm em 100 anos.
Quando
os argumentos foram para a camada de ozônio, recorri ao Professor de
Climatologia da USP, Augusto Felício. Segundo Felício: “A camada de ozônio é
uma coisa que não existe. A história da camada de ozônio é conhecida nos
cientistas sérios, não esses que estão aí vendidos ‘chapa branca’ (como a gente
chama), que trabalham para governo, empresas, etc. Cientistas sérios. O próprio
pai da coisa é o Dobso, que no ano geofísico internacional se propôs a ir para a
Antártida justamente para saber qual era a variação do ozônio na calota polar.
Ele já sabia que o ozônio desaparecia completamente na Antártida. E aí de lá
pra cá os caras desaparecem com essas informações e falam que é o seu desodorante
que destrói a camada de ozônio. Aí quando você vai ver o que acontece, é a
quebra das patentes dos CFC’s: os gases refrigerantes. Então em 1987 começa a
terminar as patentes, elas começam a se tornar públicas, e assim você não
precisa mais pagar royalties pra elas. Então as indústrias que detêm essas
patentes lançam um substituto chamado HCFC, que é um organofloroclorado como
qualquer outro. O CFC passa a custar $ 1,38 o kg e o HCFC passa pra $ 38,00 o
kg. Mas a grande vantagem é que ele não funciona em nenhuma das geladeiras
anteriores, ar condicionado e tudo mais, então é extremamente sustentável. Você
tem que jogar tudo fora e comprar tudo novo! Hoje as patentes vencem em 25
anos, então o discurso agora é que os HCFC’s, milagrosamente se descobriram que
ele também faz mal para a camada de ozônio e aquecimento global. Mas o melhor é
o preço do substituto, que as empresas agora falaram que vão garantir que não
vai dar mais problemas (anham, né), $ 128,00 o Kg, e também não vão funcionar
nos outros equipamentos. Mas não é só trocar o “gásinho” do refrigerante, parques
industriais inteiros têm que ser trocados, porque existe o sistema de
refrigeração central, caldeiras e tudo mais. Se vocês perceberem agora, os
produtos estão passando a butano de novo. Os CFC’s quando eles vieram, no final
dos anos 40, 50, eles vieram justamente para resolver o problema de explosões
em fábricas, porque é um gás totalmente inerte, não tem nenhum problema com
ele. Então, hoje nós estamos voltando para traz, para o começo do século XX de
novo, por uma mentira que é que esse “gásinho” destrói a camada de ozônio”.
Depois
desses argumentos acredito que pelo menos uma pulga atrás da orelha surgiu. Ou
quem sabe duas, né!
Bom,
nesse contexto, acredito que a questão principal não seja concordar ou
discordar do aquecimento global, camada de ozônio, etc., mas sim buscar dados
científicos que, de fato, comprove qualquer um dos lados. Só não podemos nos esquecer
de que já foi dito que o aquecimento global virou o
bode-expiatório para todos os males da humanidade, e sinceramente, acredito que
ele se estrutura muito mais em fatores políticos e econômicos do que
ambientais. Pesquise um
pouco mais sobre o assunto, conheça as teorias e as hipóteses existentes,
busque saber quem são, por exemplo, James Ephraim Lovelock e Reinaldo Azevedo.
Talvez você se surpreenda! Pesquise, afinal é o seu futuro, dos seus familiares
e de todo o planeta que está em jogo. Você prefere ser apenas um mero espectador
ou um agente ativo, alguém que fará a diferença.
Mas
enfim, caro leitor, você concorda com o que foi apresentado nesse artigo?
discorda? e vai fazer o quê?!
Ah,
a teoria da relatividade? Observe-a nas entrelinhas.
Edilberto
Magalhães:
turismólogo, produtor cultural e blogueiro – edilbertomagalhaes@gmail.com
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