REBROTAR O AMOR
Da semente a flor, como delicada rosa
Julgava o amor ser prosa morta, quando rebrotou.
Num olhar de ternura da noite que caia, perto do Natal.
Sabia que era amor, já havia visto este doce olhar,
Provado o perfume da vontade de conquistar
Sentido o sentido de tudo aquilo.
Tantas vezes amores perfeitos nascem e morrem
E os amores imperfeitos vingam como planta resiliente.
Amor que é amor sente, briga, instiga o outro
Para que melhore, para que vigore um evoluir constante.
É neste instante sublime que corpos e almas se encontram,
E se aprontam para amar intensamente.
Nunca feito de partes, amor é o todo, que alterna fases,
Que sabe que há um tempo de seca, onde o pó tudo oblitera
E pouco impera a razão ou a paixão.
Paixão, amor, muito mais que desejo, a flor que vejo
A qual chamo de romance é tudo isso ao alcance do acontecer.
Num mundo roto, onde o efêmero esta quase ao alcance da mão
Reguei o amor no profundo de mim, e ele ressurgiu como um broto,
Intenso a florescer de uma muda essencial que saiba
Renascer mais de mil vezes sem fim.
Por: Mirian Marclay Melo
Passando para ler a publicação dessa poetisa que tanto admiro. Deixo aqui meu abraço,Mirian e também para a idealizadora desse lindo espaço, Rosylene Pinto. bjão.
ResponderExcluirObrigada querida poetisa e amiga Gil Façanha!
ExcluirReceba meu carinho hoje e sempre.
Mil Bjs
Mi.