O AMOR QUE NÃO
SE VÊ
Houve um amor, nunca antes visto
Sempre quisto,
sempre esperado.
Hoje é
lembrança, sem nunca ter sido
Plenamente
vivido e assim foi levado.
Hoje é um trago,
desses que trago
No peito guardo,
na alma calada
Um quase nada,
um eu desmentido
Um pranto
sentido chorado na estrada.
E o que não
vejo, contudo ainda quero
Tão sem medida o
amor ainda espero
Lastro de vida,
vida em poema
Quanta celeuma
do amor nos separa
Vida que não
para, que gira em si
O amor estava ali,
mais nunca foi visto
E ainda assim
fazia história
Ardia na memória
No ritmo da
solidão
Fruto quem sabe
da minha
Imaginação...
Por: Mirian Marclay Melo
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