FOME DE AMAR!
Amor
eis-me nesta última confissão da paixão
Já
não como e estou alimentada de ambrosia.
Sou
hoje o desejo que se consome no ardor da poesia
De
vida, de riso, de noite, de um amor de verdade sou
fome!
Dos
teus carinhos que me dancem uma balada sem culpa
Dos teus beijos que me enlacem sem tempo de desculpa
Das tuas mãos fortes que me abracem e me esculpam!
Dos teus beijos que me enlacem sem tempo de desculpa
Das tuas mãos fortes que me abracem e me esculpam!
Que
sentimento atribui-se o nome!
Quando
se quer cobrir-te de seda!
Acender
os corpos além do breu
E
aguardar o nirvana depois.
Que
há força em minha boca
Que
te possua na madrugada insone
Já
não rotulo essa vontade louca
Que
cravo em teu peito meu nome
Esse
amor que se quer agora! E não depois!
Quando
já seja insaciável a fome de nós dois!
Mirian Marclay Melo
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