O
lançamento da coletânea de contos, crônicas e poesias pela editora Tanta Tinta
acontece no dia 17 de outubro na Academia Mato-grossense de Letras, onde Mahon
ocupa a cadeira nº11, cujo Patrono é Augusto João Manuel Leverger - o Barão de
Melgaço - e o último ocupante, o desembargador Antônio de Arruda. O evento
também presta uma linda homenagem ao poeta Vinícius de Moraes, que este ano
completaria cem anos de idade. Os poetas Ivens Scaff, Aclyse de Matos, Yasmin
Nadaf e o próprio Eduardo Mahon vão se revezar na leitura de textos e sonetos e
o grupo musical Bionne (formado só por mulheres) vai interpretar os grandes
sucessos musicais do ‘Poetinha’.
Sobre a Obra:
Eduardo Mahon ressignifica as palavras e
as letras são instrumentos, artefatos polivalentes na estruturação e construção
sólida da fragmentação constituinte dos seus tecidos escriturais. Ressignifica
porque, ao atravessar as palavras que povoam e desenham as imagens dos seus
textos/parcelas, dos seus tecidos/lavrados, propõe que o imaginário-vida aqui
lançado seja laçado pelo leitor. O escritor recupera a função do estimado
leitor e este passa para o papel de intérprete do texto de Mahon. Cada ementa
literária ou Alma de artista ou Silêncio e a importante Notícias de mim revelam
as possibilidades instrumentais criativas do autor. Em Notícias de mim, há algo
que resvala na beleza da eternidade no plus espiritual do lirismo filial.
Encontrei aqui momento de singularidade sígnica, esbarrei na mansuetude da
falta maternal e postei contrida em busca de mais notícias. Escritura de puro sabor de um saber amar, do
tempo admirável vivido com a figura da mãe. O intérprete/leitor necessita competência
e sentimento apurado para adentrar nas Notícias. Na verdade, todos os recortes-contos
são admiráveis oportunidades de traçar esboços de fatos, circunstâncias,
paisagens ou perpetrar pedaços de personas, máscaras e personagens que circulam
na cosmovisão do artista. Qualificadoras imagens! Exemplo encontro em O chato! O encontro da
pena que sub/linha, da proximidade criadora do artefato que escava o texto para
produzir um contexto enriquecedor. Função do escritor: desbravar a palavra com
a novidade de ser fiel a si mesmo e resguardar a marca registrada da
plasticidade dos elementos escriturais! E como canta Ezra Pound: “É que eu sou
um poeta, e bebo vida Como os homens menores bebem vinho”.
Assim é o Escritor Eduardo Mahon!
Marília Beatriz de Figueiredo Leite Professora Adjunta (UFMT) e Mestra em
Comunicação e Semiótica (PUC-SP)
Sobre o Autor
Eduardo Mahon nasceu no Rio de Janeiro e
mora em Mato Grosso, desde 1980. Articulista,
polemista, advogado, professor de Criminologia, Direito Penal e Processual Penal,
membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, ingressou na Academia
Mato-grossense de Letras em 2007, ocupando a cadeira 11, cujo patrono é Augusto
João Manuel Leverger, o Barão de Melgaço.
Ficha técnica do livro
Edição: 1ª
• Ano de publicação: 2013
• Tamanho: 14 x 21 cm. ISBN: 978-85-8009-077-2
• Número de páginas: 144
• Gênero: Literatura / Crônica / Poesia
• Preço de capa: R$ 30,00
Lançamento
Dia: 17 (quinta-feira) de outubro de 2013
Horário: 19h30
Local: Academia Mato-grossense de Letras
Com sarau em homenagem ao centenário de Vinícius de Moraes
Participação do Grupo Bionne, Aclyse Mattos e Ivens Cuiabano Scaff
Apresentação da Profa. Dra. Yasmin Nadaf
Mais informações:
(65) 3023-5714 / 5715
comercial@tantatinta.com.br
carliniecaniatoeditorial.wordpress.com
Por: Rosylene Pinto
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