Grupo matogrossense se apresenta em São
Paulo no Itaú Cultural
A
mostra a ponte do Itaú Cultural está sendo realizada pela segunda vez, com uma
programação especial de espetáculos realizados por estudantes de todo o país e
o Grupo Penumbra está representando a MT Escola de Teatro/UNEMAT. Além das dez
peças selecionadas, acontecem no período mesas de debate e outros espetáculos
de grupos convidados. O evento acontece de 16 a 26 de janeiro.
O
Grupo Penumbra teve sua formação no Projeto de Teatro de Formas Animadas em 2018
no Sesc Arsenal, no qual foi convidada a artista Juliana Graziela, formada em
Tecnologia Superior de Teatro com ênfase em direção pela MT Escola de
Teatro/Unemat, como artista residente para pesquisar uma das vertentes do
Teatro de Animação, ela escolheu a linguagem do Teatro de Sombra e ao final foi
apresentado ao público suas investigações por meio de uma montagem cênica,
junto aos demais artistas integrantes do grupo, Elton Martins, formado em Tecnologia
Superior de Teatro com ênfase em atuação pela MT Escola de Teatro/Unemat , Jair
Junior, formado em Tecnologia Superior de Teatro com ênfase em sonoplastia pela
MT Escola de Teatro/Unemat, Jone Sayd, estudante em formação de Tecnologia de
Superior de Teatro com ênfase em atuação na MT Escola de Teatro/Unemat e Julio
Rocha, formado em Tecnologia Superior de Teatro com ênfase em iluminação pela
MT Escola de Teatro/Unemat, assim a MT Escola de Teatro/Unemat foi muito importante
para os artistas se conhecerem, formarem o grupo e aplicar os conhecimentos
adquiridos na escola no projeto para a montagem da peça.
Em
abril de 2018 começamos a nos encontrar periodicamente dois dias da semana,
para estudar, experimentar e investigar a linguagem do Teatro de Sombra no Sesc
Arsenal. Tivemos a honra e o prazer da vinda programada de dois artistas
importantes e reconhecidos que trabalham com Teatro de Sombra, Rafael Curci
(SP), em junho e setembro, e Alexandre Fávero (RS), em agosto e outubro, que
compartilharam com o grupo suas experiências e vivências, nos auxiliando em
nossa montagem cênica, “A Vila de Pantolux”.
A
peça “A Vila de Pantolux” teve como ponto de partida a vontade de falar de
ciência, caminhando por estudos de geração de eletricidade que abastece uma
população, chegamos a figura de uma usina hidrelétrica, com isso achamos então
o mote para nossa história, na qual acompanhamos uma vila do interior, que
sente necessidade de cada vez mais consumir energia e até que ponto é possível?
Uma mãe, um filho e um amigo que nos conduz nesse enredo, no qual o progresso
se transforma em sombra literalmente, por uma barragem que se rompe e sendo
essa história inspirada no impacto gerado pela inundação decorrida da
construção da Usina Hidrelétrica do Manso na Comunidade João Carro em Chapada
dos Guimarães-MT, na qual o sombrista Elton Martins morou.
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