quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Grupo matogrossense se apresenta em São Paulo no Itaú Cultural



Grupo matogrossense se apresenta em São Paulo no Itaú Cultural

 Em janeiro de 2020 o Grupo Penumbra se apresenta em São Paulo com a peça “A Vila de Pantolux,”sua primeira montagem, dia 17/01 às 17:00, o grupo foi selecionado entre 141 projetos inscritos, para a mostra na sede do Itaú Cultural, o único grupo a representar Cuiabá, Mato Grosso e o Centro-Oeste.

A mostra a ponte do Itaú Cultural está sendo realizada pela segunda vez, com uma programação especial de espetáculos realizados por estudantes de todo o país e o Grupo Penumbra está representando a MT Escola de Teatro/UNEMAT. Além das dez peças selecionadas, acontecem no período mesas de debate e outros espetáculos de grupos convidados. O evento acontece de 16 a 26 de janeiro.

O Grupo Penumbra teve sua formação no Projeto de Teatro de Formas Animadas em 2018 no Sesc Arsenal, no qual foi convidada a artista Juliana Graziela, formada em Tecnologia Superior de Teatro com ênfase em direção pela MT Escola de Teatro/Unemat, como artista residente para pesquisar uma das vertentes do Teatro de Animação, ela escolheu a linguagem do Teatro de Sombra e ao final foi apresentado ao público suas investigações por meio de uma montagem cênica, junto aos demais artistas integrantes do grupo, Elton Martins, formado em Tecnologia Superior de Teatro com ênfase em atuação pela MT Escola de Teatro/Unemat , Jair Junior, formado em Tecnologia Superior de Teatro com ênfase em sonoplastia pela MT Escola de Teatro/Unemat, Jone Sayd, estudante em formação de Tecnologia de Superior de Teatro com ênfase em atuação na MT Escola de Teatro/Unemat e Julio Rocha, formado em Tecnologia Superior de Teatro com ênfase em iluminação pela MT Escola de Teatro/Unemat, assim a MT Escola de Teatro/Unemat foi muito importante para os artistas se conhecerem, formarem o grupo e aplicar os conhecimentos adquiridos na escola no projeto para a montagem da peça.

Em abril de 2018 começamos a nos encontrar periodicamente dois dias da semana, para estudar, experimentar e investigar a linguagem do Teatro de Sombra no Sesc Arsenal. Tivemos a honra e o prazer da vinda programada de dois artistas importantes e reconhecidos que trabalham com Teatro de Sombra, Rafael Curci (SP), em junho e setembro, e Alexandre Fávero (RS), em agosto e outubro, que compartilharam com o grupo suas experiências e vivências, nos auxiliando em nossa montagem cênica, “A Vila de Pantolux”.

A peça “A Vila de Pantolux” teve como ponto de partida a vontade de falar de ciência, caminhando por estudos de geração de eletricidade que abastece uma população, chegamos a figura de uma usina hidrelétrica, com isso achamos então o mote para nossa história, na qual acompanhamos uma vila do interior, que sente necessidade de cada vez mais consumir energia e até que ponto é possível? Uma mãe, um filho e um amigo que nos conduz nesse enredo, no qual o progresso se transforma em sombra literalmente, por uma barragem que se rompe e sendo essa história inspirada no impacto gerado pela inundação decorrida da construção da Usina Hidrelétrica do Manso na Comunidade João Carro em Chapada dos Guimarães-MT, na qual o sombrista Elton Martins morou.




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