O termo andragogia (segundo a definição cunhada na
década de 1970 por Malcolm Knowles), é a metodologia de ensinar adultos a
aprender.
Para os adultos as incógnitas são mais frequentes.
Com isso nos deparamos com o primeiro ponto do nosso estudo. A necessidade do
saber. Os adultos precisam entender o que vão fazer, porque vão fazer e porque
tem que ser desse jeito ou daquele, para obter a autoconfiança de que desta
maneira será proveitoso o aprendizado.
Embora a resistência na fase adulta impere, teremos
profissionais e alunos mais centrados e responsáveis. Chegamos no autoconceito.
O aluno precisa sentir-se peça chave do aprendizado individual ou coletivo.
Funciona como uma empresa, você aplica a tarefa ou atribuição e se o
funcionário (aluno), sentir-se parte fundamental atingira o sucesso da ação.
Atividades que o exponha pode ser produtivo, como competições online na espécie
de fóruns ou discussões pois promove a busca pelo conhecimento.
É sempre importante avaliar experiências antigas,
como por exemplo; se alguma vez já fez aula do instrumento, se por acaso sim,
identificar os possíveis bloqueios, o porque sua experiência musical não obteve
sucesso, e buscar analisar os pontos de bloqueio para que se busque uma
proposta de ensino adequado para tal situação.
A palavra emoção, deriva do termo latino emovere,
onde o e- (variante de ex-) significa "fora" e movere significa
"movimento". A parte do cérebro que armazena toda essa linha neuronal
é o hipocampo responsável pelas recordações. Pode ser um sonho de criança, uma
necessidade já da fase adulta ou uma indicação para reforçar os processos
musicoterápicos de reabilitação. Na andragogia é importante que os educadores
trabalhem com o estimulo da emoção, músicas que o aluno conheça e sinta vontade
de tocar, que evoque nele recordações e vontades armazenadas no hipocampo, que
o deixe sempre feliz. Não é necessário que saia tudo perfeito inicialmente, que
tenha uma cobrança rígida do politicamente correto, porém, mesmo não surtindo o
efeito desejado por parte do professor, o importante é perceber que o aluno
esteja visualizando seus avanços e seus aprendizados em pequenos detalhes.
Estudar música com objetivos, com docência de
qualidade técnica e conhecimento pedagógico especifico e neurociência aplicada
a música, a você que busca uma terapia, uma atividade prazerosa ou algo mais
técnico, um direcionamento sobre a atividade musical trazendo assim benefícios
psicológicos, onde tal benefício atuará juntamente aos neurônios e hipocampo,
aumentando as fibras do corpo caloso, fazendo com que tenha constantes avanços
neurológicos prevenindo doenças degenerativas da mente.
Ricardo Alberto Basso
Professor de Violão
Escola de Música Campo Verde
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